Dona do sexto melhor tempo da história dos 100m rasos, Sha’Carri Richardson foi excluída da categoria na Olimpíada de Tóquio. No exame antidoping, a atleta foi flagrada positivamente para THC, substância psicoativa presente na maconha. Assim, a atleta teve seu tempo invalidado nas seletivas norte-americanas e não será convocada pelos Estados Unidos para correr a prova a qual era uma das favoritas.
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- Eu sei o que fiz, sei o que devo fazer. E tomei essa decisão de usar maconha após saber que minha mãe faleceu. Não estou dando uma desculpa ou procurando empatia no meu caso. No entanto, estar nessa posição na minha vida, descobrir algo assim. Lidar com o relacionamento que tenho com minha mãe, esse definitivamente foi um assunto muito pesado para mim - disse à NBC.
Sha’Carri Richardson explicou à NBC que a morte da mãe foi o pretexto para o uso do entorpecente. Apesar de legalizada em Oregon, estado onde ocorreu a prova, a esportista testou positivo para THC justamente no dia da final da seletiva dos 100m, ação proibida pelo Código Mundial Antidoping.
- Eu sei que não posso me esconder. De alguma forma, eu estava tentando esconder minha dor - afirmou a atleta.
- As regras são claras, mas isso é doloroso em muitos níveis. Temos esperança que sua aceitação da responsabilidade e suas desculpas serão um exemplo importante para todos nós de que podemos superar com sucesso nossas decisões lamentáveis, apesar das consequências onerosas para ela - pontuou Travis T. Tygart, presidente da Agência Anti-Doping dos Estados Unidos.
Sha’Carri Richardson teve sua pena reduzida de três para um mês devido ao uso ter ocorrido fora da competição e sem conexão com resultados esportivos.