STF encerra votação do pedido de habeas corpus de Robinho; veja o resultado

Votação chegou ao fim na madrugada desta quarta-feira (27)

imagem cameraRobinho cumpre pena pelo estupro de uma mulher na Itália em 2013 (Foto: Reprodução)
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Lance!
Brasília (DF)
Dia 27/11/2024
11:08
Atualizado há 2 minutos
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A votação que julgou o pedido de habeas corpus de Robinho, no STF (Supremo Tribunal Federal), chegou ao fim na madrugada desta quarta-feira (27). A sessão contou com o voto de 11 ministros que, por nove votos a favor e apenas dois contra, optaram pela permanência da prisão do ex-jogador.

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Robinho cumpre pena desde março deste ano, na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo, após ser condenado pelo estupro de uma mulher na Itália. Na ocasião, a Justiça brasileira aceitou homologar a pena definida pela Justiça italiana contra o atacante - o crime aconteceu em 2013.

No julgamento do pedido de habeas corpos, apenas os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli se posicionaram a favor da liberação do ex-jogador. Contudo, o voto deles não foi o suficiente para mudar o resultado, que pela maioria definiu a manutenção da prisão.

A defesa do ex-jogador questiona a legalidade da prisão no Brasil. Ele cumpre pena por julgamento que aconteceu na Itália. Os representantes do ex-atleta entendem que Robinho deveria responder em liberdade até se encerrarem os recursos para recorrer à decisão judicial.

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Relembre a condenação de Robinho

A Justiça italiana condenou o ex-jogador por estupro de uma mulher albanesa. O caso aconteceu em uma boate, e outros cinco amigos do atleta teriam participado do crime. Até o momento, apenas um deles, Roberto Falco, foi condenado. Os outros ainda não foram julgados.

Quando a sentença saiu na Itália, Robinho já se encontrava no Brasil. Assim, o Ministério da Justiça da Itália pediu que ele fosse extraditado de volta para a Europa. Como o Brasil não adota determinada postura com seus cidadãos, foi estabelecido que o atleta cumpriria a pena de nove anos de detenção em território brasileiro.

Robinho cometeu o crime durante o perído que defendeu o Milan, da Itália (Foto: Olivier Morin/AFP)
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