A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça vai analisar um recurso de Robinho, que foi condenado pelo governo italiano a nove anos de prisão pelo crime de estupro coletivo, nesta quarta-feira (02). A defesa do ex-jogador quer os documentos originais e a justiça do país europeu pede que o réu cumpra a pena no Brasil.
A estratégia dos advogados do brasileiro serve para postergar o processo, já que caso aceitem o recurso, o pedido será encaminhado para a Itália. Consequentemente, devem enviar uma cópia do processo original e chegando em território nacional, o atleta terá 15 dias para se defender do pedido de aplicação da penalização no país natal, pois a Constituição Federal não permite a extradição de brasileiros natos.
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RELEMBRE O CASO
Robinho e outras cinco pessoas foram condenadas em primeira instância, na Itália, por violência sexual. Robinho chegou a ser um dos desfalques do Istanbul Basaksehir contra a Roma, pela Liga Europa, em 2019. Como a partida foi realizada na Itália, o brasileiro temeria o risco de ser preso, segundo apontou o jornal espanhol "As".
O episódio pelo qual Robinho foi condenado ocorreu em 22 de janeiro de 2013. Os condenados foram acusados de abusar sexualmente, na saída de uma boate, de uma mulher de 22 anos. Em 2017, Robinho foi condenado a nove anos de prisão, apesar de afirmar que não teve "nenhuma participação" no estupro.
Em áudios capturados pela Justiça do país durante as investigações, é possível notar que Robinho assume ter feito sexo oral com a jovem. As conversas foram com Ricardo Falco, outro condenado na ação.