O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decide nesta quarta-feira (20) se o ex-jogador Robinho deve cumprir no Brasil a condenação a nove anos de prisão por estupro coletivo imposta na Itália, um caso que pode estabelecer "precedente" no país.
Quinze magistrados do STJ examinarão o pedido da Justiça italiana para que a pena, imposta ao ex-atacante em 2017 e ratificada em última instância em 2022, seja homologada e aplicada no Brasil, país que não extradita seus cidadãos.
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Para que o pedido de homologação seja aceito, o que pode acontecer ainda nesta quarta-feira, são necessários os votos favoráveis de metade mais um dos juízes presentes. A decisão pode ser adiada se algum magistrado pedir mais tempo para analisar o caso.
Robinho mora em Santos e não deve comparecer à sede do tribunal em Brasília.
O ex-jogador da seleção brasileira, do Santos e do Real Madrid certamente não será detido imediatamente, mesmo com uma decisão favorável à homologação, porque ainda lhe restarão recursos, inclusive ao Supremo Tribunal Federal.
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Ele está em liberdade, apesar de ter sido condenado pelo estupro coletivo de uma jovem albanesa que celebrava seus 23 anos em uma boate de Milão, em 2013.
Na época do crime, que teve a participação de outros cinco brasileiros, incluindo seu amigo Ricardo Falco, também condenado e alvo de pedido de extradição da Itália, ele jogava no Milan.
* Por AFP