Clima tenso no Bahia. Após o terceiro jogo seguido sem triunfo na Série B, os torcedores do tricolor baiano contestaram o trabalho de Enderson Moreira à frente da equipe. Ele, inclusive, foi vaiado e chegou a ser chamado de "burro", durante o segundo tempo, após tirar o argentino Lucas Mugni da partida. Na saída do gramado, o treinador bateu boca com um homem na arquibancada e teve que ser contido.
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Durante a entrevista coletiva após fim da partida, Enderson explicou a situação. O treinador afirmou que o torcedor em questão teria arremessado cerveja nele, e que por isso foi tirar satisfações sobre o ataque.
- Eu não bati boca não, ele só jogou cerveja em mim. Pode fazer isso no estádio? Eu não bati boca com ninguém. Só perguntei porque ele fez isso. Eu sou um ser humano, pai de família. Eu quero respeito. Não briguei com ninguém, mas falta respeito com as pessoas. Sou trabalhador como ele, que deve acordar cedo, eu venho da periferia também. Não tem problema me chamar de burro. Eu tirei Mugni porque ele estava cansado. Nem todas as mudanças são por ordem técnica, tem a parte física também. A saída dele foi física, desgaste. Ele já não aguentava mais - falou Enderson.
SOBRE O JOGO
Na noite deste sábado, na Arena Fonte Nova, Bahia e Operário-PR empataram em 2 a 2, pela 31ª rodada da Série B do Brasileirão. Com o resultado, o Tricolor chegou aos 52 pontos e estacionou na terceira colocação do campeonato.