Terremoto: Naomi Osaka anuncia que vai doar premiação de torneio para ajudar Haiti, país de seu pai
País da América Central foi novamente devastado por um terremoto que matou mais de 300 pessoas e feriu mais de 1800
A tenista japonesa Naomi Osaka afirmou pelo Twitter que vai doar o prêmio que receber em seu próximo torneio, WTA 1000 de Cincinnati (EUA), para o Haiti, terra de seu pai. O país da América Central foi novamente devastado por um terremoto que matou mais de 300 pessoas e feriu mais de 1800.
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- Realmente dói ver toda a devastação que está acontecendo no Haiti, e sinto que realmente não temos um descanso. Estou prestes a jogar um torneio esta semana e vou dar todo o prêmio em dinheiro para os esforços de ajuda ao Haiti. Eu sei que o sangue de nossos ancestrais é forte - escreveu a tenista.
Really hurts to see all the devastation that’s going on in Haiti, and I feel like we really can’t catch a break. I’m about to play a tournament this week and I’ll give all the prize money to relief efforts for Haiti. I know our ancestors blood is strong we’ll keep rising 🇭🇹❤️🙏🏾
— NaomiOsaka大坂なおみ (@naomiosaka) August 14, 2021
Origem de Naomi Osaka
A japonesa Naomi Osaka, que conquistou o mundo ao acender a Pira Olímpica e dar o pontapé inicial dos Jogos Olímpicos de Tóquio, é considerada a representação de um Japão mais moderno e inclusivo, não apenas em termos tecnológicos como socialmente.
Nascida em 16 de outubro de 1997 na cidade de Osaka, localizada na província de mesmo nome no sudeste do país, Naomi é a segunda filha do casal Tamaki Osaka e Leonard François – ela japonesa, ele haitiano – que também são pais de Mari, dois anos mais velha e é ex-tenista recém aposentada do circuito profissional que se descobriu design gráfica e desenhista.
Quando tinha apenas 3 anos de idade, Naomi e a família decidiram se mudar para os Estados Unidos, em busca de oportunidades melhores de educação e desenvolvimento das filhas. O pais de Naomi namoraram escondido por muito anos e a família da mãe de Naomi não aceitou o relacionamento do casal e cortou relações com a filha antes mesmo do nascimento das meninas. Estes laços, contou a família à revista Marie Claire, foram restabelecidos em 2008.