
Durante a partida entre Argentina e Brasil, quando os argentinos venciam por 2 a 0, por volta dos 20 minutos do primeiro tempo, uma câmera da "TyC Sports" flagrou o momento exato em que um membro da comissão técnica da Seleção Brasileira orientou o goleiro Bento a simular uma lesão muscular para "esfriar" o jogo.
➡️ Siga o Lance! Fora de Campo no WhatsApp e saiba o que rola fora das 4 linhas
Argentina goleia Brasil por 4 a 1: como foi?
Líder das Eliminatórias, a Argentina entrou em campo já classificada para a Copa do Mundo e pronta para celebrar diante dos cerca de 85 mil torcedores que lotaram o Monumental de Nuñez. E não demorou a começar a festa. Logo aos três minutos, uma falha de comunicação entre Murillo e Arana permitiu que Julián Álvarez abrisse o placar. Pouco depois, aos 12, Enzo Fernández aproveitou um espaço pela esquerda para ampliar a vantagem.
O Brasil parecia desnorteado. A defesa sofria com a insegurança de Bento e Murillo, enquanto Arana demonstrava nervosismo. No ataque, Rodrygo e Raphinha pouco produziam, Vini Jr permanecia isolado na esquerda, e Matheus Cunha, sem receber a bola, tinha dificuldades para encontrar sua função em campo.
Foi justamente o atacante do Wolverhampton quem reacendeu uma esperança para a Seleção. Aos 26 minutos, ele desarmou Cristian Romero na entrada da área e bateu rasteiro para diminuir o placar: 2 a 1.
➡️ Dublador revela o que disseram jogadores do Brasil em derrota para a Argentina
O Brasil então viveu seu melhor momento na partida – o que, dadas as circunstâncias, não era grande coisa. Ainda que tenha conseguido reduzir um pouco o ímpeto argentino, a equipe seguiu errando e sem eficiência. Aos 37 minutos, Mac Allister foi lançado na área, Bento demorou a sair do gol, e o argentino aproveitou para tocar na saída do goleiro, marcando o terceiro.
Sem muito a tirar de positivo no primeiro tempo, Dorival Júnior promoveu três mudanças no intervalo: Léo Ortiz entrou na zaga, João Gomes reforçou o meio e Endrick foi acionado no ataque. O problema era que o Brasil, diante da líder Argentina, estava em campo com um time que nunca havia treinado junto.
Os 45 minutos finais deixaram claro que a tentativa de Dorival Júnior não surtiu efeito. Os erros de passe persistiram, a criação seguiu inexistente e até mesmo chutes sem direção foram raros. Para piorar, aos 25 minutos, Giuliano Simeone, que havia acabado de entrar, marcou mais um, selando a goleada e confirmando a pior derrota da Seleção Brasileira desde o inesquecível 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014.