A dolorosa derrota para o Tampa Bay Buccaneers por 31 a 26, na tarde desse domingo (24), pela grande decisão da NFC, deixou mais uma vez Green Bay pelo caminho, a um passo do Super Bowl. Mais do que isso. Abriu uma incógnita sobre o futuro de Aaron Rodgers. Aos 37 anos, o virtual MVP da temporada regular definiu o próximo passo de sua carreira como incerto.
- É uma boa questão. Eu não sei. Eu realmente não sei. Há várias incertezas nesta offseason. Eu vou precisar tirar um tempo, com certeza, para clarear minha mente e ver o que vai acontecer com tudo isso. Mas é muito difícil agora, especialmente pensando nos caras que podem ou não estar aqui na próxima temporada. Há sempre mudança. Essa é a única certeza no nosso negócio - declarou o camisa 12 à imprensa.
Na última semana, Aaron Rodgers já havia chamado o seu futuro de um 'belo mistério'. Contra os Buccaneers, ele completou 33 de 48 passes, lançando para 346 jardas, três touchdowns e uma interceptação. Em sua linha ofensiva, a ausência do left tackle David Bakhtiari se mostrou uma tremenda baixa. Rodgers foi pressionado 22 vezes, a maior quantidade de vezes em todas as aparições do camisa 12 na pós-temporada.
Rodgers nunca teve a chance de conduzir seu time ao drive final vencedor porque o head coach Matt LaFleur abriu mão da mentalidade ofensiva do time ao optar por um Field Goal quando o time estava oito pontos atrás no marcador faltando menos de dois minutos para o fim do jogo. O comndante, no entanto, espera que Rodgers retorne para a próxima temporada.
- Ele é o MVP desta liga. É o coração e a alma desse time. Então é melhor que ele esteja de volta mesmo - salientou LaFleur.
Em 2021, Rodgers receberá US$ 36,3 milhões. Já em 2022, seus vencimentos vão atingir US$ 39,9 milhões. Caso ocorra uma separação entre as partes neste ano, os Packers poderão salvar US$ 22.648 milhões de espaço no teto salarial, mas terão que conviver US$ 17.204 milhões de dead cap, o efeito que acontece quando uma equipe corta um jogador que tinha dinheiro garantido para receber.