O Super Bowl vai muito além de duas equipes disputando - este ano Los Angeles Rams e Cincinnati Bengals - qual o melhor time da NFL. A liga criou um poderoso e midiático produto, que atrai espectadores que vão muito além dos fanáticos pelo futebol americano. Até por isso, empresas se digladiam por um espaço no horário comercial do jogo, que ultrapassa o valor de 7 milhões de dólares (R$ 36.8 milhões)
Alguns dos melhores comerciais do ano na televisão americana são justamente veiculados no Super Bowl. E há uma disputa entre as marcas e agências de comunicação. Alguns deles já foram divulgados nas redes sociais, como um comercial feito pela Amazon para promover a Alexa com o ator Michael B. Jordan ou uma seleção de astros da história da NFL, com Peyton e Eli Manning entre eles, para a marca de salgadinhos Frito-Lay.
O preço também é salgadíssimo e evolui de forma assustadora ao longo dos anos. No Super Bowl I, em 1967, o preço era de 37.500 dólares na época por um espaço comercial de 30 segundos. No ano anterior, no Super Bowl LV, vencido pelo Tampa Bay Buccanners sobre o Kansas City Chiefs, 30 segundos em algum dos intervalos do jogo chegava ao valor de 5.6 milhões de dólares (R$ 30 milhões à época).
As empresas que anunciam no evento são dos mais diversos nichos, indo dos produtos de alimentação e bebidas, como snacks e cervejas, às novidades da tecnologia ou veículos. No dia seguinte ao Super Bowl, há uma nova disputa na mídia – quem fez o melhor comercial? Os debates são acalorados e jornalistas montam suas listas em sites e jornais e os fãs postam seus preferidos nas redes sociais. E também há aquele hate básico nos comerciais que não agradaram tanto aos fãs.