Campeã da Copa América uma única vez, em 2001, a Colômbia tem na edição deste ano dados semelhantes aos da conquista no início do século. Com 100% de aproveitamento na primeira fase e sem sofrer gols como no título há 18 anos, a equipe tenta evitar que a euforia se torne um problema nas quartas.
Quando ganhou a taça em 2001, a Colômbia era anfitriã da Copa América e seguiu com campanha perfeita ao longo do mata-mata - foram seis vitórias em seis jogos, 11 gols marcados e nenhum sofrido. Para manter vivo o sonho do bi, o time de Carlos Queiroz precisa passar pelo Chile, nesta sexta-feira, às 20h, na Arena Corinthians.
- Todos sabem que o Chile é o atual campeão (da Copa América), temos que lembrar disso. Nós como equipe tentamos ser protagonistas aonde vamos, ainda mais pela qualidade que temos. A primeira fase foi importante, mas não tem relevância se a gente não repetir o desempenho agora - disse o defensor Davinson Sánchez.
A edição sediada pelos colombianos ficou marcada por conta do embate entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e o governo. A insegurança fez com que a Argentina e o Canadá desistissem de competir, assim como o volante Mauro Silva, cortado da lista da Seleção Brasileira.
A Colômbia ainda é a única seleção que conquistou a Copa América vencendo todas as seis partidas. Para repetir a história no Brasil, os jogadores entendem que ainda há espaço para melhora no desempenho, após os triunfos sobre Argentina (2 a 0), Qatar (1 a 0) e Paraguai (1 a 0) na fase de grupos.
- Acabamos os três jogos e não somos um time perfeito. Trabalhamos para ir bem e corrigir o que não está indo tão bem. Temos que buscar opções, ser mais verticais em certas situações de jogo e ser mais incisivos na parte ofensiva - acrescentou Mateus Uribe.