Herói do Liverpool no tempo regulamentar das partidas contra o PSG pela Champions League, Alisson voltou a ser pauta pelo seu desempenho abaixo em disputas de pênaltis. Frente ao Paris Saint-Germain, foram quatro cobranças e quatro gols para os adversários, sendo a de Vitinha considerada como defensável. Alisson, afinal, não é bom em disputas de pênaltis? Vamos aos dados.
Em levantamento realizado após a eliminação do Liverpool nesta terça-feira (11) de Champions League, Alisson chegou a sete disputas de pênaltis na carreira: uma pelo Internacional, três pela Seleção Brasileira e outras três pelo clube inglês. Ao todo, o brasileiro defendeu apenas quatro cobranças.
Foram 38 cobranças totais, sofrendo um total de 30 gols. Dos oito desperdiçados, dois foram para fora e dois na trave. Os outros quatro foram defendidos por Alisson, ou seja, possui taxa de pênaltis defendidos de 21%. Seu aproveitamento de vitórias também é baixo, uma vez que perdeu mais que ganhou, quatro de sete disputas, totalizando 42%.
A primeira defesa foi em uma disputa de pênaltis nas quartas de final do Campeonato Gaúcho de 2015, quando o Inter eliminou o Cruzeiro de Porto Alegre. Depois, Alisson voltou a fazer uma defesa em disputa de pênaltis em 2019, na Supercopa da Uefa, contra o Chelsea. Foi a única vez que ele evitou gol adversário em uma disputa pelos Reds.
Já pela Seleção, a primeira disputa, e menos lembrada por brasileiros, aconteceu na Copa América de 2019, quando o Brasil eliminou o Paraguai por 5 a 3 e Alisson defendeu uma das bolas. Contra a Croácia na Copa de 2022, porém, o goleiro sofreu cinco gols em cinco cobranças.
A mais recente foi na Copa América do ano passado, quando até defendeu uma cobrança contra o Uruguai, porém sofreu outros quatro gols, o que culminou na eliminação do Brasil.
Veja o desempenho de Alisson em disputas de pênaltis:
➡️ Web critica Alisson em eliminação do Liverpool na Champions League: ‘Reação de tartaruga’
Treinado por Taffarel, renomado goleiro campeão do mundo e marcado por suas defesas decisivas de pênaltis, Alisson foi confrontado durante os 90 minutos ou prorrogação, 32 vezes. Defendeu 8, levou 24 gols, um aproveitamento de 25%.
A queda para o Paris Saint-Germain acontece às vésperas do retorno de Alisson a mais uma Data Fifa pela Seleção Brasileira. Dessa vez, sem disputas de pênaltis, visto que os jogos serão válidos pelas Eliminatórias. A confiança, porém, volta a ser pauta e a disputa com Ederson pela titularidade em 2026 esquenta de vez.