Depois de ser extraditado para o Uruguai e ter a prisão decretada em seu país, Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol, sofreu um mal estar e teve que ser internado. O dirigente, que já passou por três cirurgias no coração, voltou a passar por complicações cardíacas e foi encaminhado a um hospital de Montevidéu para se tratar.
Figueredo estava em Zurique, preso desde o fim de maio, acusado de ter participado do escândalo de corrupção da Fifa. Sua extradição ao Uruguai tinha sido aprovada, e assim que chegou à capital do país, teve que se encaminhar ao Juizado de Crime Organizado, e a juíza Adriana de los Santos decretou prisão por fraude e lavagem de dinheiro.
A defesa de Figueiredo tentou que o acusado ficasse em prisão domiciliar alegando que ele estava em estado de saúde delicado. Porém, a juíza não acatou ao pedido. Ele acabou sofrendo o mal estar algumas horas depois.
Segundo o promotor Juan Gómez, diante da Justiça uruguaia o ex-presidente da Conmebol confirmou que por muitos anos recebeu pagamentos de empresas. No entanto, Eugenio Figueiredo negou ter recebido subornos.