O Comitê Técnico de Arbitragem da Espanha (CTA) realizou seis demissões no início desta semana após a polêmica atuação de Iglesias Villanueva, operador do VAR em Valencia x Real Madrid, no último domingo. Em partida que foi marcada por atos de racismo contra o brasileiro Vinícius Jr, Villanueva recomendou uma revisão no vídeo ao árbitro de campo, Ricardo de Burgos Bengoechea, após um golpe do atacante em Hugo Duro, do Valencia, mas omitiu o mata-leão que o valenciano acertou no ponta-esquerda merengue antes.
Com o erro, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) anulou o cartão dado ao jogador e demitiu, por intermédio do CTA, Villanueva e outros cinco árbitros que operam o vídeo nas duas principais divisões espanholas devido a erros na atual temporada. Porém, segundo o periódico local "As", os afetados com a decisão entraram com um processo contra a RFEF, alegando não haver justa causa quanto à decisão. O caso deve ser resolvido pela Justiça local nos próximos dias.
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Iglesias Villanueva já havia sido marcado por uma falha de operação em 2022-23. No duelo entre Cádiz e Elche, em janeiro, o árbitro não traçou as linhas do VAR no gol de empate do Elche. Ezequiel Ponce, que balançou as redes aos 36 minutos da segunda etapa, estava em posição clara de impedimento na origem da jogada, mas sem as linhas traçadas, não houve a anulação do gol.
Na ocasião, Villanueva foi afastado da rodada seguinte, quando atuaria em Levante x Atlético de Madrid. Desta vez, além da demissão, que será oficializada na próxima semana, o árbitro foi também impedido de operar o vídeo em Real Betis x Getafe e Osasuna x Athletic Bilbao.