Atleta melhor do mundo em 2020 revela diagnóstico de autismo: ‘Meu superpoder’
Referência da seleção inglesa descobriu condição em 2021

- Matéria
- Mais Notícias
Referência da equipe feminina da Inglaterra, Lucy Bronze falou pela primeira vez sobre seu diagnóstico de autismo e TDAH, descoberto em 2021. Aos 33 anos, a inglesa está na sua 18ª temporada como atleta profissional e acredita que transtorno foi benéfico para o desenvolvimento de sua trajetória no futebol.
Relacionadas
Com 30 anos, Bronze recebeu o diagnóstico de autismo e TDAH. Na época, a zagueira era a atual melhor jogadora do mundo pelo prêmio "The Best" da Fifa.
O TDAH de Bronze começou ainda na infância e seguiu em sua vida adulta, enquanto o autismo promoveu focos intensos. No caso dela, o futebol tornou-se o meio central de sua vida, o que facilitou a longevidade de sua experiência.
— Tendo crescido como uma criança incompreendida, não quero isso para mais ninguém. As pessoas sempre dizem: "você é tão apaixonada por futebol". Não sei se eu diria que sou apaixonada. Sou obcecada. Esse é o meu autismo. Algumas das outras garotas vão ficar tipo: "'Você tem certeza que tem 33 anos? Por que não para?” É só meu superpoder. — disse Bronze.
A jogadora afirmou que teve dificuldades de comunicação no meio do futebol no início de sua carreira. Ela revelou que se inspirava no comportamento de Jill Scott, sua companheira na seleção.
— Eu observava Jill e pensava: "Ela fala com todo mundo, o que ela está fazendo? Vou copiar isso um pouco" — completou a zagueira.
Carreira de Lucy Bronze
Bronze, de 33 anos, atua no Chelsea desde 2024. Multicampeã por clubes, ela teve passagens por Barcelona, Lyon, Manchester City, Liverpool, Everton e Sunderland. Pela seleção nacional, a inglesa tem 127 participações, com 16 gols.
➡️ Empresária de Pogba, Rafaela Pimenta, desconversa sobre Corinthians e elogia Memphis

Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias