A sexta-feira começou com nuvens negras ameaçando a trovejar no Camp Nou. A lesão de Messi foi mais grave do que aparentava. De apenas três semanas de baixa, o argentino, graças a sinais de pubalgia, pode ficar quatro meses longe dos gramados e ser operado. A primeira solução que vem à mente de todo torcedor do clube é Neymar, jogador que cresceu de forma contundente durante a última lesão do atual melhor jogador do mundo, no ano passado. Neste sábado, às 11h15 (horário de Brasília), fora de casa, o astro brasileiro lidera os Blaugranas contra o Sporting Gijón, pela sexta rodada do Campeonato Espanhol.
Em setembro de 2015, depois do triunfo sobre o Las Palmas por 2 a 0, Messi perdeu dois meses por conta de uma lesão no joelho esquerdo. Neymar, que já havia sido protagonista no título da Champions, deslanchou de vez. Foram oito partidas, dez gols e a artilharia isolada da Liga Espanhola. No retorno do hermano, na vitória sobre o Real Madrid (4 a 0), o brasileiro ainda fez mais um, enquanto La Pulga, no banco de reservas, aguardava o momento para entrar em campo. Além dos gols, a joia também estava no topo do ranking de assistências do torneio nacional.
O desempenho de Neymar o levou à final da Bola de Ouro da Fifa, em janeiro do ano seguinte, O ex-santista só terminaria atrás do próprio Messi e de Cristiano Ronaldo, do Real Madrid.
Claro que Neymar não fez tudo sozinho. Suárez o ajudou a carregar o Barcelona sem o principal jogador. Fundamental, o uruguaio pavimentou o caminho para tornar-se o artilheiro definitivo do Espanhol ao fim da temporada. A dupla conseguiu fazer a torcida esquecer Messi e acreditar que há vida sem a presença do craque.
- Temos recursos de sobra para suprir a ausência de Messi. Na temporada passada, a equipe respondeu a mil maravilhas. Espero contar com a melhor versão de meus jogadores. Para conquistar títulos precisamos de um elenco, não apenas de um único jogador - pontuou o técnico Luis Enrique.