O Barcelona teve o terceiro jogo na sequência em que não foi brilhante. No entanto, mesmo quando não encanta, a equipe é quase sempre superior ao rival. Neste sábado, no Camp Nou, os catalães levaram o primeiro gol, mas logo assumiram o controle do jogo para derrotar o Atlético de Madrid por 2 a 1, de virada, e disparar na liderança do Campeonato Espanhol.
O atual campeão termina a 21ª rodada com 53 pontos, três à frente do Colchonero e com um jogo a menos do que o rival da capital espanhola. Um resultado que para muitos definirá a Liga.
No primeiro tempo, o Atlético de Madrid começou o clássico muito bem e conseguiu calar o Camp Nou no momento que o adversário ainda não havia entrado em campo. Enquanto alguns torcedores ainda se acomodavam nos assentos, Koke aproveitou bobeira da defesa azul-grená e colocou os visitantes em vantagem no placar.
O gol fez o Atlético prosseguir com uma marcação forte e fechando os espaços. A questão era saber até quando os Colchoneros teriam fôlego para suportar a pressão. O Barça teve o mérito de não se desesperar e passou a jogar com inteligência para consegui furar o bloqueio. Neymar esticou para Jordi Alba, que repassou para Messi empatar.
O Barça já estava com o controle da partida no momento em que Daniel Alves fez lançamento para o ataque. Suárez dominou, entrou na área e virou o placar.
O Atlético, por sua vez, confundiu marcação forte com violência. Jogador mais faltoso da primeira etapa, o lateral-esquerdo Filipe Luis deu uma entrada dura em Messi e foi justamente expulso.
Com um a menos, o Atlético ainda tentou encarar o Barcelona de igual para igual, mostrando um caráter forte. Só que as coisas pioraram de vez antes da metade da etapa final. Godín levou o segundo amarelo e deixou o Colchonero com nove homens. Com esse número, o time visitante não venceria o Barça nem se os rivais estivessem de olhos vendados.
Com a vitória praticamente decidida, o Barcelona preferiu fazer o tempo passar, contrariando o exigente público do Camp Nou, que queria um placar mais dilatado ao invés de um sofrimento com a vantagem mínima.