O Barcelona realizou nesta quinta uma assembleia que aprovou a ativação de dois meios econômicos que podem ajudar a aliviar a situação financeira do clube, o que deve permitir a entrada de 600 milhões de euros que serão necessários para reestruturar financeiramente a agremiação.
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O plano foi aprovado por 88% dos sócios. Com isso, medidas serão tomadas no clube, como a venda de 50% da sua empresa de marketing, além do licenciamento de 25% dos direitos televisivos.
- Não podemos fazer esse tipo de investimento. Queremos que entre um investidor que respeite a identidade e idiossincrasia do clube. Rejeitamos ofertas importantes porque o investidor queria muito controlar o negócio e achamos que, como o clube terá a maioria, devemos ter o controle. Podemos sempre congestionar tendo em conta que a maioria de nós o tem - disse o presidente Joan Laporta.
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Recentemente, o vice-presidente Eduard Romeu explicou que o Barcelona fatura 165 milhões de euros por ano devido aos direitos televisivos. A venda representa no máximo 5% das receitas, uma porcentagem que pode ser considerada 'moderada e assumida', que o clube pode neutralizá-la e recomprá-la. O Barça espera obter cerca de 200 milhões por cada 10% cedidos dos direitos televisivos e, de acordo com Romeu, não considera qualquer operação superior a 25 anos.
O COLAPSO FINANCEIRO DO BARCELONA
A crise financeira que assola o Barcelona explodiu com a pandemia do Covid-19. Em 2021, Joan Laporta foi eleito para uma segunda passagem pelo Barcelona após a diretoria anterior, comandada pelo presidente Josep Maria Bartomeu, renunciar devido à deterioração das finanças do clube e outras controvérsias.
Laporta herdou uma profunda crise financeira e, restringido pelas regras do Financial Fair Play de LaLiga, não conseguiu renovar com Lionel Messi, que saiu como agente livre para o Paris Saint-Germain.