Messi se foi. Prefere se distanciar, e não vestir mais a camisa argentina, decisão que ninguém entendeu.
Lionel revertia a resistência do país, calava críticos. Mas a derrota para o Chile veio como um "basta". Acumulou demais. E não só as frustrações que vivia desde 2007: a desorganização que vive a Associação de Futebol Argentina (AFA) trouxe erros de logística na Copa América de 2015.
Tudo isto calou fundo em Messi, que escreveu no Instagram que a AFA era "um desastre".
A saída de Lionel trouxe sequelas na AFA. Luis Segura renunciou à presidência (negou depois), e o mesmo caminho deviam seguir diretores e Gerardo Martino. Há crise institucional e atrasos salariais. A Fifa anunciou intervenção, freada pela Justiça, e foi especulado o risco da Argentina ser desfiliada da entidade.
* Nicolás Berardo é jornalista do "Olé"