Brasileiro brilha na África e vira ‘Imperador’ na Angola

Atacante Tony, de 27 anos, foi revelado no Atlético-MG. Antes de chegar ao continente africano, em janeiro de 2017, atleta passou por Brusque e Paraná Clube

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O brasileiro Tony é a referência e um dos principais jogadores do futebol da Angola. O desempenho e a identificação do jogador no Petros de Luanda rendeu o apelido de "Imperatony", em referência ao ex-jogador Adriano, que atuou e ganhou a alcunha na Inter de Milão, da Itália.


O atleta de 27 anos de idade foi o principal goleador no Campeonato Angolano no ano, que não foi concluído pela pandemia da Covid-19. Com Atlético-MG, Tombense, Paraná e Brusque no currículo, Tony destaca a qualidade do campeonato local e o objetivo maior para o próximo ano: vencer a Liga dos Campeões da África.

- É uma liga muito competitiva e você marcar 15 gols, receber este carinho dos torcedores é muito especial. A pandemia atrapalhou o Girabola (Campeonato Angolano) aqui, não concluímos essa temporada. A meta é repetir esse desempenho no próximo ano e brigar pelo título da Liga dos Campeões da África - disse Tony.

A comparação e o apelido não são novos na vida de Tony, que desde os 12 anos é chamado de "Imperatony", pelas características físicas com o ex-jogador do Flamengo e da Seleção Brasileira. Desde 2017 no país africano, foi na Angola que aconteceu a consolidação do adjetivo. O atacante, que marcou 19 gols na temporada se mostra feliz com a vida que tem no Petros de Luanda e no país, além de exaltar a qualidade do futebol local.

- Essa questão do apelido eu deixo para o lado de fora. Não penso muito nisso. Mas, sem dúvidas, é o reconhecimento das minhas qualidades e identificação com o Petros. Sei do que sou capaz, acho que o apelido recebido fica por conta da força física e da finalização. Mas claro, estou distante dele, que é uma referência pra mim.

O Campeonato Angolano foi encerrado sem um campeão, o que frustra um pouco o Petros de Luanda que era o líder da competição com 54 pontos - três a mais que o maior rival, o 1º de Agosto. Apesar disso, a classificação para a Liga dos Campeões da África foi garantida. O título nacional, aliás, é uma outra meta do jogador, que bateu na trave três vezes na competição. No currículo ele possui a Taça de Angola de 2017.

- Aqui vivo as mesmas coisas. A liga é de alto nível, tenho cobrança e carinho do torcedor na mesma medida. Por isso temos esses dois objetivos: vencer o campeonato nacional, o Girabola, e também conquistar o título continental. A entrega e o empenho são sempre gigantes para que isso aconteça. Quero marcar meu nome no futebol angolano e também internacional - concluiu.

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