Às vésperas de ter um novo presidente (o paraguaio Alejandro Domínguez deve ser aclamado nesta terça-feira), a Conmebol também está em meio a uma disputa por votos para a eleição presidencial da Fifa. Dois dos cinco candidatos, o suíço Gianni Infantino e o príncipe jordaniano Ali Bin Al Hussein, estão em Assunção.
Apesar do esforço de Sua Alteza Real, a tendência é que o bloco feche com Infantino, mantendo o acordo feito pelo ex-presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout, antes de ser preso.
Outro candidato, o francês Jérôme Champagne, veio à Conmebol em dezembro, por ocasião do sorteio da Libertadores, e também tentou conquistar alguns dos 10 votos do continente, sobretudo o do Uruguai, já que o presidente interino da Conmebol é Wilmar Valdez, uruguaio.
Infantino tem se mostrado à vontade entre os dirigentes sul-americanos. Poliglota, conversa em espanhol e tem a "benção" de Angel Maria Villar, espanhol que preside interinamente a Uefa e é pai do diretor geral da Conmebol, Gorka Villar.