Cavani comemora o gol da vitória uruguaia (FOTO: Carl DE SOUZA / AFP)
Em um jogo de poucas chances, não se pode desperdiçar as que aparecem. E Cavani sabe disso. Um dos grandes atacantes do mundo, o jogador foi decisivo e marcou o único gol da vitória do Uruguai sobre o Chile, nesta segunda-feira, pela terceira rodada, e ajudou sua seleção a garantir a liderança do do Grupo C da Copa América. Foi o seu segundo gol na competição.
- Precisa do gol e precisávamos vencer. Queríamos passar em primeiro, sem saber o que vem depois. Mas também queríamos deixar uma boa imagem com essa atitude que vinhamos mostrando até agora. Foi uma partida muito difícil, o Chile tem um time muito dinâmico, muito difícil - disse o atacante do PSG.
Apesar do gol decisivo, que tirou a Colômbia do caminho e colocou o Peru como adversário do Uruguai nas quartas de final, Cavani minimizou o significado do seu belo gol - marcado de cabeça, após boa jogada coletiva do ataque uruguaio e cruzamento pela esquerda de Rodríguez.
- Para mim, todos os gols significam o mesmo. Fazer um gol com essa camisa é o mais lindo que pode acontecer com qualquer jogar. Mas todos os gols são iguais. O importante é que hoje nos dá a vitória e nos ajuda a passar em primeiro. O importante é que o gol se abriu e vencemos. Fico muito feliz. Esperamos que possamos continuar com essa força que mostramos até aqui.
Na zona mista, Cavani comentou o fato de ter aparecido em todas as partes do campo durante o confronto. Ele brincou dizendo que até terminou o duelo como volante.
- Quando se necessita, é preciso ajudar. Somos conscientes disso. Temos que correr muito e trabalhar para conquistar as coisas. Assim foi. Acredito que terminei os últimos minutos do jogo atuando de volante, mas já havia colocado na cabeça que só tinha que correr para estar bem. Estamos felizes porque trabalhamos bem e conseguimos o resultado. Vamos aproveitar hoje e começar a pensar nos peruanos amanhã - afirmou.
Por fim, o atacante falou mais sobre a vitória na competição e as dificuldades de encarar o Chile.
- É uma alegria muito grande para todos. O objetivo era classificar em primeiro, sabendo que enfrentávamos um rival como o Chile, que ganhou as duas últimas Copas América. É um time dinâmico, de atletas que atuam há muito tempo juntos. Vinham fazendo grandes jogos. Todos tinham que se dedicar. Tem um sabor especial, era um grande rival e deixamos tudo de nós.
- Sabíamos que não haveriam tantas jogadas de gol. Seria uma partida truncada, pressionada. O Chile também pressiona. Foi um jogo travado, com poucas jogadas. Marcamos em um momento justo, faltando pouco para o final. Nos deu a possibilidade de sair com a vitória - completou.
