O Chelsea reprovou, através de seu porta-voz, a atitude de alguns torcedores do clube que fizeram ofensas raciais ao atacante de 21 anos, Tammy Abraham, que perdeu o pênalti decisivo que garantiu o título da Supercopa da Europa para o Liverpool. Os Blues condenaram a atitude como "abominável". Casos de racismo seguem aumentando na Inglaterra.
- Estamos revoltados com as postagens abomináveis que temos vistos nas redes sociais. O Chelsea considera inaceitáveis todas as formas de comportamento discriminatório. Não há lugar neste clube e se houverem provas claras de que hajam o envolvimento de sócios, vamos tomar a mais forte ação possível contra eles - apontou o Chelsea.
RACISMO SEGUE CRESCENDO NA PREMIER LEAGUE
A organização inglesa 'Kick It Out', que trabalha na inclusão e no combate a discriminação, reagiu ao racismo sofrido pelo jogador antes do Chelsea. A organização emitiu um comunicado prestando solidariedade ao atacante. Além disso, em julho, divulgaram um relatório que comprovou o aumento, em 47%, de casos de racismo dentro de estádios no Reino Unido na última temporada.
- Tal abuso é cada vez mais previsível, mas não menos repugnante. Enviamos nosso apoio a Tammy e reiteramos nosso apelo ao twitter e a outras empresas sociais para reprimir esse abuso. Queremos saber o que eles vão fazer para resolver esse problema insidioso - apontou a 'Kick It Out'.
O QUE DIZ ABRAHAM
Tammy Abraham disse que ainda "não caiu a ficha" de que perdeu o pênalti decisivo. O jovem jogador de 21 anos pontuou o apoio que recebeu dos companheiros de equipe e que vai levantar a cabeça.
- Tenho que dar o meu melhor nesta temporada, esperamos estar na luta pelo título. Tenho sempre confiança quando sou chamado para cobrar um pênalti. Tudo depende da minha reação e, agora, vou levantar a cabeça - disse ao 'The Sun'.