Chelsea é acusado de usar estratégia para burlar Fair Play Financeiro

Analistas financeiros detalham método utilizado pelo clube inglês para escapar de punições do Fair Play Financeiro

imagem cameraMudryk foi contratado pelo Chelsea por 100 milhões de euros (Divulgação/Chelsea)
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Lance!
Londres (ING)
Dia 21/01/2023
19:30
Atualizado em 21/01/2023
20:06
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A postura do Chelsea no mercado de transferências tem sido alvo de críticas. O clube londrino chegou a gastar cerca de 400 milhões de euros (mais de 2 bilhões de reais) em contratações, o que levantou questionamentos sobre possíveis infrações contra o Fair Play Financeiro da Uefa.

Especialista em finanças do esporte, Kieran Maguire detalhou na "Sky Sports" do Reino Unido como o Chelsea conseguiu "driblar" possíveis punições. Segundo ele, o clube diluiu os valores elevados dos novos reforços, como o ucraniano Mykhailo Mudryk e o francês Benoît Badiashile, em contratos longos.

- O que o Chelsea decidiu fazer foi "espalhar" o custo dos jogadores oferecendo contratos muito longos. O que se faz no caso de Mudryk, por exemplo, que foi contratado por 100 milhões de euros num contrato de oito anos e meio, é dividir esse dinheiro pela duração do contrato, o que daria 11,7 milhões por temporada. Parece ser essa a estratégia - explica Maguire.

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- Pode funcionar se os jogadores se desenvolverem bem e forem um grande sucesso. Dá proteção ao Chelsea caso outros clubes fiquem interessados, porque ainda têm muitos anos de contrato. O lado negativo é que se o jogador não tiver sucesso, coloca-se a complicação de ganhar um salário muito elevado e haver um compromisso de o pagar nos próximos seis, sete ou oito anos - prosseguiu.

Contudo, o especialista pontua que o método possui limitações. Para manter os contratos inflados, o Chelsea precisa obter resposta esportiva e financeira a curto prazo, como se classificar constantemente para a Uefa Champions League e conquistar títulos, para obter premiações, além de manter o fluxo de caixa em dia. 

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