A situação de Mauricio Pochettino no Chelsea não está nada fácil. Pressionado após resultados ruins, o técnico ficou de vez na corda bamba após a derrota para o Wolverhampton em pleno Stamford Bridge, mas conseguiu se segurar no cargo.
➡️ OPINIÃO: Pochettino será demitido, mas não é o maior culpado pelo mau momento do Chelsea
O motivo da demissão do argentino ter sido evitada pela diretoria dos Blues está relacionada à parte financeira. Os muito elevados gastos com compras de jogadores nas últimas janelas de transferência e os desempenhos negativos nas competições recentes criaram um forte declínio nos lucros e aumento no prejuízo econômico.
As regras de sustentabilidade e lucratividade da Premier League definiram que um clube pode ter no máximo 105 milhões de libras de prejuízo em uma temporada. O Chelsea já superou este valor e precisará de vendas urgentes ao final de 2024-25 para se reencaixar dentro do valor. Com uma multa de rescisão avaliada em mais de 10 milhões de libras (o equivalente a R$ 62,6 milhões), Pochettino seguirá no cargo para que o valor não suba ainda mais.
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- Estamos todos juntos nessa, e isso é o mais importante. Os diretores entram em contato comigo todos os dias, eu recebi uma mensagem muito positiva dos donos após o jogo (contra o Wolverhampton). Eu disse aos jogadores hoje em uma reunião que acredito neles mais do que nunca. Eu sou o líder, não um chefe normal. Eu preciso afirmar toda ação que acredito. Os fãs precisam ser pacientes, e nós vamos encontrar uma forma de ter sucesso - disse o treinador, em entrevista coletiva.
Vale lembrar que o Everton passou por uma situação semelhante nesta temporada: após ser investigado por violações de regras econômicas, teve dez pontos deduzidos, o que complicou sua situação na briga contra o rebaixamento. O Manchester City está sendo questionado após acusações de infrações, e o processo está em andamento.