Chiellini assumiu a braçadeira de capitão após a saída de Buffon (Foto: Marco Bertorello / AFP)
Capitão da Juventus, o zagueiro Giorgio Chiellini afirmou nesta terça-feira, em entrevista ao jornal "Marca", que a chegada de Cristiano Ronaldo ocupou a lacuna deixada pela saída de Gianluigi Buffon na última temporada para o PSG. O defensor falou ainda sobre Sergio Ramos, ex-companheiro do português no Real Madrid.
- A chegada do Cristiano Ronaldo é importante porque ele ocupou o vazio deixado pelo Buffon em nível de personalidade, como exemplo a seguir dentro do vestiário. Ele tem sido um exemplo para nós melhorarmos. Graças ao Cristiano estamos indo além do que pensávamos, estamos buscando outros limites - declarou o zagueiro, de 34 anos.
O defensor falou sobre Sergio Ramos, que muitas vezes é taxado de violento. Para Chiellini, o jogador do Real Madrid é o melhor da posição na atualidade.
- Agora ele até está fazendo gols de pênaltis. É o melhor defensor do mundo neste momento e de forma merecida. É um líder, tanto em campo como fora dele. É esse tipo de jogador que pode influenciar uma equipe - afirmou.
Chiellini está na Juventus desde a temporada 2005/06 e viu de perto todo o processo de reconstrução do clube, que acabou rebaixado naquele ano por conta do escândalo de manipulação de resultados. O zagueiro foi um dos poucos a permanecer em Turim para jogar a Segunda Divisão - com Buffon, Del Piero e Nedved.
Desde 2011/12, a Juventus segue soberana no país ao vencer todos as edições do Campeonato Italiano. Nesta temporada, a líder isolada e ainda invicta, a 13 pontos do segundo colocado Napoli. Chiellini destaca o trabalho feito pela diretoria para transformar o clube no maior da Terra da Bota.
- O trabalho de Andrea Agnelli (presidente da Juventus), a chegada de diretores gerais como Giuseppe Marotta, Fabio Paratici e Pavel Nedved mudou nosso patamar. O objetivo deste clube é chegar dez anos, pelo menos, de forma consecutiva nas quartas de final da Liga dos Campeões. Por isso, tem sido um orgulho fazer parte deste grupo durante 15 anos, em momento difíceis e momentos bons como o de agora.
