Clubes argentinos ameaçam romper com governo federal
Valor da verba pública pelos direitos de transmissão não agrada: 'Vamos negociar com empresas privadas', decretou o presidente do Boca Juniors
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Após a criação de uma “Superliga” que será responsável pelo Campeonato Argentino, os clubes do país questionaram o valor oferecido pelo governo federal para a transmissão dos jogos através do programa "Futbol Para Todos". A verba pública chega a 2,5 bilhões de peso (R$ 5,5 milhões).
Em reunião ocorrida nesta sexta-feira, na Casa Rosada, em Buenos Aires, alguns clubes de peso para o país se rebelaram contra o Estado.
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– Alguns dirigentes defendem a quebra de contrato (válido até 2019). Eu penso o mesmo. Vamos negociar com empresas privadas. O vínculo atual não reflete quanto vale nosso campeonato - disse Daniel Angelici, presidente do Boca Juniors.
A AFA, que respaldou a "Superliga", também se mostrou insatisfeita. A entidade tem direito a 7,5 % do valor para organizar a Copa Argentina e competições a partir da Terceira Divisão.
- A oferta estatal nos parece insuficiente. Vamos conversar com mais clubes - afirmou Claudio “Chiqui” Tapia, vice-presidente da AFA.
Segundo o jornal "Olé", a empresa norte-americana Turner oferece 3 bilhões de pesos pela transmissão internacional das partidas do Campeonato Argentino.
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