Adversário do Botafogo na Recopa Sul-Americana, o Racing vive um início de temporada cheio de altos e baixos. Para o duelo desta quinta-feira (20), o clube argentino lida com desfalques importantes, mas conta com o retorno de um de seus principais jogadores. Vem de uma derrota em casa e ocupa a sétima colocação do grupo A do Campeonato Argentino.
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A Academia, como é conhecida a equipe de Avellaneda, vem de uma sequência de derrotas, incluindo uma por 1 a 0 fora de casa contra o Tigre e outra por 3 a 2 em casa contra o Argentinos Juniors, no Estádio Presidente Perón (El Cilindro), palco do primeiro jogo da final.
🚫 Desfalques
Para o confronto contra o Botafogo, a partida de ida da final da Recopa Sul-Americana, o Racing chega com alguns desafios. O técnico Gustavo Costas terá de lidar com desfalques importantes: os zagueiros Augustin García Basso, que se recupera de forte pancada na perna direita, e Santiago Sosa, que sofreu entorse no joelho, estão lesionados e não jogam.
Em relação ao time que venceu o Cruzeiro na final da Sul-Americana, o Racing perdeu peças-chave na janela de transferências. Juanfer Quintero, fundamental no meio-campo, foi negociado com o América de Cali, da Colômbia; e o atacante Roger Martínez rumou para o futebol árabe.
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✅ Reforços
Por outro lado, nesta temporada o Racing conta com o central Matías Zaracho, ex-Atlético-MG, que pode ser um reforço significativo no meio-campo. O argentino já entrou em campo seis vezes desde que desembarcou em Avellaneda, somando 182 minutos em partidas do Apertura, um dos turnos do Campeonato Argentino.
Já uma solução caseira para o fim dos problemas recorrentes é o possível retorno de Adrián "Maravilla" Martínez. O centroavante, autor de um dos gols no triunfo sobre o Cruzeiro, na decisão da Sul-Americana, se recupera de uma lesão muscular e tem chances de iniciar o duelo com o Botafogo entre os titulares.
🏟️ Fator casa
Apesar das dificuldades recentes, o time tem o mando de campo do Estádio Presidente Perón (El Cilindro) como trunfo, já que costuma ser forte em casa, com uma média ofensiva interessante de 2,6 gols por jogo em 2025.
Nos últimos sete jogos (todos os que foram disputados desde a final contra o Cruzeiro), o Racing sofreu sete gols, porém marcou 14. Saldo positivo para o clube argentino.
📆 O momento atual
Desde que voltou à ação, o Racing de Gustavo Costas enfrentou algumas oscilações. São três vitórias e três derrotas, incluindo dois reveses nos últimos dois compromissos, diante de Tigre e Argentinos Juniors. A montanha-russa pode ser explicada, além do desfalque de Martínez, pelo gradual entendimento e adaptação dos atletas aos reforços e saídas importantes.
A Academia ocupa, neste momento, a sétima colocação do grupo A da competição, com nove pontos. São cinco de distância em relação ao líder, o próprio Argentinos Juniors. Primeira prova de fogo do ano, o duelo com o Botafogo será importante para medir a profundidade do plantel para 2025.
Apesar das oscilações, Costas não abriu mão da esquematização que o levou ao título continental no último ano. O 3-5-2 habitual e a utilização das bolas longas para os centroavantes seguem sendo tônicas da estratégia, junto às chegadas dos alas Martirena e Gabriel Rojas. O entendimento dos atletas continua o mesmo, e o perigo também. Ao Botafogo, será necessário manter a atenção durante os 180 minutos para poder praticar seu futebol.