CR7 afirma que não pagará os R$ 54 milhões cobrados pelo fisco

Acusado de fraudar o fisco espanhol, Cristiano Ronaldo afirmou que não irá pagar os 14,7 milhões de euros (R$ 54,8 milhões), valor que teria deixado de declarar entre 2010 e 2014. De acordo com a agência de notícias "EFE", que ouviu pessoas da Gestifute, empresa que cuida da carreira do jogador, o português vai continuar se apresentando como inocente das denúncias.

Caso mantenha sua postura, CR7 vai optar por uma estratégia diferente de outros esportistas, como o argentino Di María, que já admitiu a infração e fez um acordo para pagar cerca de R$ 7,4 milhões para se livrar das acusações.

Cristiano Ronaldo terá que depor no dia 31 de julho, às 11h (horário local), sobre as acusações. Ele será ouvido pela juíza Mónica Gómez Ferrer. Por conta do problema com a Justiça, o atacante do Real Madrid contratou o escritório de advocacia Bakers&McKenzie para fazer a sua defesa. José María Alonso Puig e Luis Briones estão encarregados do caso envolvendo o português.

Na última semana, o Ministério Público de Madri apresentou uma ação contra o gajo, por supostamente ter cometido fraudes fiscais no valor de 14,7 milhões de euros (R$ 54,8 milhões) entre 2010 e 2014. Segundo a Procuradoria, o atacante utilizou uma estrutura de negócios criada para supostamente esconder o dinheiro proveniente dos seus direitos de imagens no futebol espanhol.

Por conta dos problemas com a Justiça, CR7 teria decidido deixar o Real Madrid, segundo o jornal "A Bola". Ele teria até dito ao técnico Zinedine Zidane que 'vou embora do Real Madrid porque me tratam como um delinquente'. A revolta do atacante é, principalmente, com relação aos meios de comunicação da Espanha.

No entanto, o presidente do Real, Florentino Pérez, afirmou que o atacante tem contrato e não vai deixar o clube. Ele tenta convencer o principal jogador da equipe a cumprir o vínculo, válido até 2021.