Campeão italiano, apesar de não ter conseguindo emplacar mais um título de Liga dos Campeões da Europa, Cristiano Ronaldo foi capa da revista "Icon", do jornal "El País", e concedeu uma entrevista para falar de sua temporada de estreia na Juventus.
O craque português salientou que teve uma grande recepção de seus companheiros dentro do vestiário e que não teve nenhum problema para se adaptar ao quarto país diferente na carreira como jogador profissional.
- A primeira coisa que faço é ser eu mesmo, não ser nada além disso. Minha ética de trabalho é sempre a mesma. Se um dono de uma empresa chega e começa a gritar com todo mundo, as pessoas não o verão como um líder. Dirão: "Esse é o meu chefe, mas não me trata bem". Você tem que ser humilde, aprender que não se sabe tudo. Se você está pronto, capta coisinhas que te fazem melhorar como atleta. Na Juventus, eu me adaptei perfeitamente. Viram que não sou um charlatão. É Cristiano, e é porque se cuida. Uma coisa é falar, outra é fazer. Por que ganhei cinco Bolas de Ouro e cinco Champions? - destacou.
Cristiano também comentou sobre como foi colocado a responsabilidade de ser tratado como a principal arma da Juventus em busca de um título de Liga dos Campeões, sonho do clube que não se concretiza em realidade desde 1996.
- É certo que sinto pressão desde muito jovem. Quando vim para Madri, fui o jogador mais caro da história. Em Manchester, depois de ganhar minha primeira Bola de Ouro aos 23 anos, as pessoas pensavam: "Olha, este tem que estar sempre no topo". Nos últimos 10, 12 anos, sempre tive essa pressão adicional comigo - frisou.