A eleição de Coronel Nunes como vice-presidente da CBF promete ter novos desdobramentos em 2016. Em entrevista polêmica à rádio CBN Florianópolis, Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense de Futebol Catarinense (FCF), garantiu que tomou medidas drásticas e conta com a ajuda da Fifa para evitar o que chama de "golpe" contra a entidade.
O dirigente, que seria o vice-presidente da CBF caso não ocorresse a eleição de Antõnio Carlos Nunes, cravou que "a briga de 2015 ainda não terminou":
- Da parte política e jurídica do futebol brasileiro, 2015 não terminou e nem vai terminar. A briga está começando. Entramos com uma liminar de que a convocação havia sido ilegal. Ganhamos a liminar, que depois foi cassada. O Judiciário está em recesso, mas a ação vai continuar normal. Agora, vem a ação comum, a ação propriamente dita.
Delfim acredita que o Comitê Executivo da Fifa possa intervir na situação:
- O que pode acontecer é vir antes a decisão de Fifa. Agora, com essas duas pauladas que deu no (Joseph) Blatter e no (Michel) Platini, para bater no José da Silva não vão contar até três. Eric Lovey (empresário suíço ligado à Fifa) falou comigo no telefone e disse: 'Delfim, não escapa nenhum dos três, nem (José Maria) Marin, nem Marco Polo, nem Ricardo Teixeira'.
Após destacar que pleiteia um direito seu de acordo com o estatuto da CBF, Delfim Peixoto soltou farpas contra o Coronel Nunes:
- Não fui eu que pedi, mas o vice substituto legal sou eu. Não busquei isso. E o Marcus Vicente (presidente indicado após licença de Del Nero) andou falando comigo. Pediu que eu poupasse, desse uma aliviada com ele mesmo. E, mesmo assim, falei na assembleia e depois sobre o meu descontentamento. Só preservei o coronel porque ele está sempre no mundo da lua.