Dinastia contra o inédito: Real Madrid e Manchester City almejam Champions League por motivos distintos
Maior campeão do torneio com 14 títulos, Real encara o City, que sonha em levantar sua primeira "Orelhuda"
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Real Madrid e Manchester City voltam a se enfrentar em uma semifinal de Uefa Champions League. Nesta terça-feira, às 16h (de Brasília), a bola rola no Santiago Bernabéu para o jogo de ida do confronto, marcado por diferenças e sentimento de revanchismo no sonho de levantar a taça mais cobiçada do futebol europeu.
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Maior campeão da história da competição, o Real Madrid, dono do continente com 14 conquistas, almeja ampliar seu domínio na Europa, conquistando a 15ª "Orelhuda". E conta com sua tradição, seu forte elenco e poder de decisão de jogadores experientes, além de um treinador que conhece a Champions League como poucos.
Do outro lado do ringue, uma grande equipe, treinada por um dos maiores técnicos da história recente do futebol. O Manchester City de Pep Guardiola já se provou uma potência nacional; os Citizens conquistaram quatro das últimas cinco edições de Premier League e encaminham o quinto título nos últimos seis anos. Apesar do domínio inquestionável em solo britânico, o maior sonho de um clube, tido por muitos como emergente, é levantar a Europa, algo inédito na história dos Sky Blues.
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PESO INQUESTIONÁVEL
Quando se fala de Uefa Champions League, é impossível deixar o Real Madrid de fora. O gigante espanhol possui números incríveis na competição, além de um domínio que vem desde a década de 1950. Não existe clube no planeta com mais títulos (14 conquistas), finais ou semifinais de Liga dos Campeões do que o Madrid. É uma verdadeira dinastia.
Seja na era Di Stéfano, nos tempos de Raúl, na era de ouro de Cristiano Ronaldo ou na nova geração com Vini Jr e Rodrygo, o Real Madrid sempre esteve lá. E ai de quem queira roubar o posto dos merengues. Muitos gigantes europeus foram castigados pelo Madrid nos últimos anos na Liga dos Campeões, não importa da onde venham. E o Manchester City, mesmo com todo seu poderio, pode voltar a ser uma vítima do rolo compressor "blanco".
UM SONHO IMPOSSÍVEL?
O Manchester City já se provou na Inglaterra. A Era Guardiola, iniciada na temporada 2016/17, trouxe frutos inquestionáveis para a história do clube, tradicional, mas que por muitos anos, ficou na sombra do "primo rico", o Manchester United. Agora, é a vez do lado azul da cidade brilhar. Desde 2008, com o investimento pesado do Sheik Mansour, o City, taxado de "pequeno" e "irrelevante", instaurou sua dinastia nas ilhas britânicas.
Com um projeto bem definido, que envolve contratações de astros em ascensão, como o artilheiro Erling Haaland, uma máquina de quebrar recordes, além de uma categoria de base bem estruturada e internacionalização da marca, o Manchester City busca consolidar seu sucesso com um título que sempre pareceu muito distante da sala de troféus do Etihad.
Os fracassos na Champions League nos últimos anos, ao menos em tese, deixaram o Manchester City mais forte, mais cascudo. Em 2020/21, o clube chegou à sua primeira final, mas acabou em derrota contra o Chelsea, velho conhecido. Pelo terceiro ano seguido, o time de Pep Guardiola atinge a semifinal, a 10ª do treinador catalão. E a vontade é de dar o troco ao Real Madrid, que tirou do City o sonho de conquistar a "Orelhuda" pela primeira vez. E caso venha a acontecer, será mais do que especial, será a coroação de, quem sabe, um novo gigante europeu.
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