O fundo de investimentos DIS entregou nesta quarta-feira à justiça espanhola peça acusatória contra Neymar e as empresas de sua família, Josep Maria Bartomeu, Sandro Rosell - atual e ex-presidente do Barcelona -, o ex-presidente do Santos Odílio Rodrigues, os dois dois clubes envolvidos na transferência do jogador e empresas pertencentes ao brasileiro e sua família. O caso refere-se à transferência do atacante do Santos para o Barça. A empresa pede cinco anos de prisão para o atacante e seus pais, e até oito anos para os cartolas. Já a procuradoria da Espanha pediu dois anos de detenção para Neymar e seu pai e um para sua mãe. Ela também quer que a família do jogador pague multa de 10 milhões de euros.
De acordo com o jornal espanhol "Marca", a empresa quer que todos os envolvidos fiquem inabilitados de exercerem funções no futebol pelo tempo da eventual pena. Caso isso seja acatado, Neymar teria que parar de jogar.
A DIS pede um total de oito anos de prisão para Bartomeu e Rossel por dois delitos, um de corrupção e outro de estelionato, e cinco anos para Neymar, que é acusado de ter agido de forma corrupta. Já sua família é suspeita de omitir o valor verdadeiro da transação do craque para o Barça, que se deu em 2013.
Na ocasião, o Barcelona divulgou que o valor da venda foi de 17,1 milhões de euros (R$ 60,8 milhões). O fundo de investimentos detinha 40% dos direitos de Neymar, enquanto o Santos possuía 55%, e Teísa, 5%. Mas a audiência nacional concluiu que a transação superou os 83 milhões de euros. A DIS, que tinha 40% dos direitos, recebeu o valor em cima da quantia que o clube espanhol divulgou, não em relação ao montante real.