Um dos donos do Hull City Ladies, Daniel Johnson, fez um pedido inusitado para a Associação de Futebol da Inglaterra (FA). O dirigente fez uma solicitação para que o time inglês fosse punido com rebaixamento para a terceira divisão como uma forma de rebater suas atletas.
Informações do "The Guardian" apontam que as jogadoras alegam que o clube possui uma gestão ineficiente no âmbito financeiro. Elas utilizaram redes sociais nas últimas 72 horas, expressando o medo de o time não existir nas próximas semanas por conta da falta de pagamentos.
As atletas também apresentam frustração por não terem acompanhamento médico no clube. Soma-se o fato de que o Hull City Ladies sequer contratou um preparador físico visando a integridade delas. Oito jogadoras, inclusive, sofreram lesões graves no joelho ao longo dos últimos 18 meses.
Ainda segundo o periódico, o Hull City soma um "buraco negro" de, pelo menos, 200 mil libras (R$ 1,3 milhão) que não consta no recente balanço financeiro do clube. Além do montante fantasma, membros do clube também relatam má conduta junto à FA, que estaria tentando ajudar na situação.
O pedido de rebaixamento por parte de Johnson é visto como improvável, já que a FA apenas considera tais solicitações se foram submetidas por um clube com provas e apoio de membros do conselho, e não por apenas uma pessoa. Johnson, hoje, detém 50% do Hull City Ladies, sendo um de dois coproprietários.
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Hull City Ladies não tem vínculo com o time masculino
Nono lugar na Northern Premier Division, com 14 pontos acima da zona de rebaixamento, o Hull City Ladies é um time inglês independente e não tem relação alguma com o tradicional Hull City, time masculino que disputa a segunda divisão.