O Comitê Executivo da Uefa pretende colocar o secretário-geral Gianni Infantino no lugar do presidente da entidade, Michel Platini, para a disputa da presidência da Fifa. O mandatário está banido do futebol por 90 dias em decorrência do recebimento de um pagamento ilegal do presidente da Fifa, Joseph Blatter, também suspenso pelo mesmo período.
Segundo o organismo europeu, a candidatura do italiano será formalizada nas próximas horas. O prazo termina nesta segunda-feira.
- Gianni tem nosso apoio nessa campanha. Ele aceitou e fará um comunicado ao fim do dia. Acreditamos que tem todas as qualidades para os desafios que se seguem e para liderar a organização no caminho das reformas que restaurem a integridade e credibilidade da FIFA - colocou a Uefa.
Infantino, advogado de 45 anos, ocupa a secretaria geral da Uefa desde 2009. O suíço é conhecido pelas aparições durante os sorteios das competições organizadas pela entidade europeia. O dirigente também foi o responsável por supervisionar a elaboração do Fair Play Financeiro.
O suíço concorrerá com cinco outros postulantes ao cargo máximo da Fifa: o francês Jérôme Champagne, antigo secretário-geral da Fifa, o ex-jogador de Trinidad e Tobago David Nakhid, o príncipe jordaniano, Ali bin al-Hussein, o empresário sul-africano David Nakhid e o presidente da Confederação Asiática de Futebol, Salman ben Ibrahim Al-Khalifa.
O brasileiro Zico, o francês David Ginola, o suíço Ramon Vega e o sul-afriacano Tokyo Sexwade ainda não apresentaram o apoio mínimo de cinco federações para entrarem no pleito.
Suspenso por seis anos pelo Comitê de Ética da Fifa, o sul-coreano Chung Mong-Joon confirmou, nesta segunda-feira, a retirada da candidatura. foi Ele é culpado por violar os artigos do Código Ético sobre conduta, confidencialidade. dever de cooperação e informação, além de obrigação a colaborar.
No dia 26 de fevereiro, a Fifa conhecerá o sucessor de Joseph Blatter.