Era uma espécie de premonição. Mohamed Salah, lesionado, não entrou em campo, mas apareceu em Anfield com uma camiseta onde se lia "never give up" (nunca desista). E ainda que não tivesse também Firmino, outro de seus principais jogadores, desistir não é uma especialidade do Liverpool. Mesmo depois de tomar 3 a 0 no jogo de ida, em uma exibição monumental de Messi. Mesmo quando este mesmo Messi estaria do outro lado. Mesmo precisando golear o Barcelona por quatro gols de diferença. Não existe o impossível nas noites de Anfield. Nunca desista, dizia a camiseta de Salah. E assim os Reds entraram em campo. Tendo consciência de seu tamanho, de seus cinco títulos da Liga dos Campeões. Tendo um goleiro imenso como Alisson e jogadores como Alexander-Arnold, Origi e Wijnaldum. Atletas comandados por Jürgen Klopp, um dos melhores treinadores do planeta e que conduziu o time inglês pela segunda vez seguida à final da Champions. O primeiro tempo terminou apenas 1 a 0. Mas a camiseta de Salah pedia para nunca desistir. E assim foi feito. Aos 9, Wijnaldum fez o segundo. Ele, de novo, fez o terceiro apenas dois minutos depois. E Origi, na segunda assistência de Alexander-Arnold, fechou a goleada que entrou para a história. Nunca desista, dizia a camiseta de Salah.
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