Uma polêmica relacionada a Federação Camaronesa de Futebol na Copa do Mundo de 2022 veio a tona. No Mundial do ano passado, o goleiro Onana foi afastado após a partida com a Suiça por ter sido acusado de ter discutido com o técnico Rigobert Song, mas a verdade foi esclarecida.
Sete meses depois do acontecimento, Henry Njalla Quan, vice-presidente da Federação Camaronesa pediu demissão e concedeu entrevista coletiva. Na conferência, foi revelado que Samuel Eto'o, atual presidente, foi o responsável pelo afastamento de Onana por conta de problemas pessoais.
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- Eto'o tem um problema de caráter não profissional com Onana. Não existe qualquer problema entre Onana e Rigobert Song (treinador). A convocação de Onana para a seleção esteve e está condicionada pelo presidente da federação - revelou.
- Perguntei-lhe formalmente qual seria o nosso futuro goleiro na seleção e me respondeu que a carreira de Onana está acabada. Disse também que enviou uma carta para a Inter de Milão para se desfazerem dele. Como é que alguém pode ser tão mesquinho?
Henry Njalla Quan continuou falando sobre outros problemas de Eto'o. Segundo o ex-vice-presidente, o ex-jogador teria pago um funcionário para vigiar Henry, que resulou em ameaças à família. Além disso, a constante presença de Eto'o em treinamentos e encontros tem causado mau-estar na seleção camaronesa.
- Deu 1 milhão de francos camaroneses (cerca de 1.5 mil euros) a um funcionário para me vigiar, e este homem começou a ameaçar a mim e a minha família. Liguei para um fiscal que garantiu a minha segurança. Eto'o marcou uma reunião com os restantes membros do Comitê Executivo e disse que já não confiava em mim porque eu fazia demasiadas perguntas - contou.
- As estrelas da seleção estão sendo sufocadas por alguém que foi uma estrela quando era jogador e quer continuar a ser treinador. Está em todos os encontros, em todos os treinos. Até o técnico se sente sufocado pela onipresença de Eto'o - disse.