O Feyenoord iniciou a temporada 2017/18 da melhor forma possível: com um título. Neste sábado, em jogo único contra o Vitesse pela Supercopa da Holanda, o time de Roterdã venceu por 4 a 2 nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo normal, e sagrou-se campeão no Estádio De Kuip, sua casa.
Campeão da Eredivisie (2016/17) após 18 anos, o Feyenoord contou com o zagueiro brasileiro Eric Botteghin durante os 90 minutos na decisão deste dia 5.
O placar do confronto foi inaugurado pelo Feyenoord logo aos sete minutos, com o meia Toornstra, mas, de pênalti (para lá de polêmica; entenda mais abaixo), Buttner fez para o último campeão da Copa da Holanda, já na etapa complementar, e deixou tudo igual no marcador.
Por falar em penalidade máxima, o duelo foi para a decisão via marca da cal, depois do 1 a 1 enquanto a bola rolava. Aí deu Feyenoord. Os comandados de Gio van Bronckhorst, ex-lateral-esquerdo do Barcelona, marcaram as quatro cobranças que bateram, enquanto o Vitesse perdeu as duas primeiras.
Foi a terceira Supercopa da Holanda na história do Feyenoord, sendo que a última tinha sido conquistada na temporada 1999/2000.
LANCE INUSITADO COM VAR
Não bastasse ser decisão, o duelo contou com um lance bastante inusitado envolvendo o árbitro de vídeo (VAR), que fez com que o Feyenoord tivesse um gol anulado e ainda visse um pênalti ser marcado contra si, tudo na mesma jogada.
Explica-se: aos 13 minutos do segundo tempo, enquanto a equipe de Gio vencia, Tim Matavz, atacante do Vitesse, foi derrubado por El Ahmadi dentro da área, mas o juiz, no momento, deixou o jogo seguir. O curioso é que, na sequência, o Feyenoord balançou a rede. Mas... a turbulência chegou.
O árbitro interrompeu o jogo, pedindo o auxílio do VAR. Daí, decidiu anular o gol e marcar o pênalti para os visitantes. Conclusão: gol de Buettner e 1 a 1.