Em 2019, Guga Mueller participou de uma das temporadas mais vitoriosas das divisões de base do Flamengo, quando conquistou os títulos do Brasileirão, da Supercopa do Brasil e do Carioca Sub-20. Desde outubro de 2020, contudo, o zagueiro trilha um caminho diferente, defendendo o Al Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos. A pouca idade - hoje tem 20 anos - não tem atrapalhado a adaptação do atleta, que falou ao L! sobre a decisão de ir ao "mundo árabe".
- Quando chegou a proposta aos meus empresários, a gente conversou, e achamos que era uma grande oportunidade de vir para cá ainda jovem, tanto pela questão financeira quanto pelo futebol daqui, que está em grande evolução. O futebol está com um nivel alto aqui, com grandes jogadores. Estou me sentindo bem, feliz, treiando e jogando bem, fazendo gols. Vou continuar trabalhando pois ainda é um começo, estou aqui há três meses, mas estou feliz com o projeto - comentou Guga Mueller, antes de completar:
- A adaptação está sendo muito boa ao país. A cultura é muito diferente, mas o povo e muito receptivo, ajuda e está disposto a isso. Como falo inglês, já me ajuda bastante a se comunicar com todos. A adaptação tem sido muito boa dentro e fora de campo.
Apesar da passagem de sucesso pelas divisões de base do Ninho do Urubu, Guga Mueller não pertencia ao Flamengo quando foi negociado e assinou com o Al Sharjah, em outubro de 2020, por três temporadas. O zagueiro pertencia ao Guarani de Palhoça, de Santa Catarina, e estava emprestado ao Flamengo.
O início do Gustavo Alemão foi positivo na equipe sub-21 do Al Sharjah. Nos dois primeiros jogos, fez quatro gols, sendo dois em cada um. Na base do Flamengo, o defensor também havia se destacado pela contribuição ofensiva.
Confira outras respostas do zagueiro Guga Mueller, do Al Sharjah, ao LANCE!:
Quais situações curiosas você já vivenciou neste tempo?
Quando cheguei estava muito quente. De dia, não havia ninguém na rua, todo mundo em locais fechados, e os treinos só de noite. Depois, foi quando o presidente nos chamou para jantar e, logo na chegada, para entrar todos precisaram ficar descalços. Então, todos sentamos em rodas, no chão, e foi servido um prato tipico, que é um carneiro inteiro com arroz. E todos comem com a mão, foi algo que eu nunca tinha visto. Foi o mais diferente deste tempo que estou aqui.
Como é a convivência com os demais companheiros no vestiário, no dia a dia dos jogos? A presença de outros brasileiros é importante neste sentido?
A convivência com os jogadores locais é muito boa. Sabem que somos de fora, com culturas diferentes, mas estão sempre conversando e dispostos a ajudar. São bem tranquilos e é muito bom estar com eles. E ter outros brasileiros é ótimo também, pois nós conversamos, ouvimos uma música juntos. Ajuda também.