Tite pode voltar a trabalhar neste segundo semestre, mas não na Europa, o que era o grande desejo do profissional. O treinador estaria frustrado com a ausência de propostas de equipes de, pelo menos, ‘segunda prateleira’ do Velho Continente, e avalia a possibilidade de retornar ao mundo árabe, onde trabalhou em 2008 e 2010.
O técnico acreditava que até esse momento, menos de um mês da abertura da janela de transferências europeia, teria o seu futuro encaminhado no futebol europeu. Porém, por enquanto, recebeu somente uma oferta, ainda que tenha sido sondado por outros times de maior expressão.
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Enquanto isso, o Al Hilal, da Arábia Saudita, está de olho em Tite. O treinador, por sua vez, cogita aceitar. Rosmari Bachi, esposa do técnico, é uma ‘aliada’ da equipe árabe. Ela gosta da ideia de morar no Oriente Médio, onde viveu com o seu marido nas duas oportunidades em que ele trabalhou na região. Na última, inclusive, o profissional esteve somente por 45 dias, quando deixou o Al Wahda para aceitar a proposta do Corinthians. Na época, Rosmari, inclusive, tinha sido contrária à saída do esposo do mundo árabe para retornar ao Brasil.
A proposta do time saudita pelo ex-comandante da Seleção foi publicada inicialmente pelo ‘ge’ e confirmada pelo LANCE!.
Além da ‘passagem relâmpago’ de Tite pelo Al Wahda, antes de dirigir o Timão, o técnico também passou pelo Al Ain, em 2007, no que foi a primeira experiência do profissional treinando uma equipe fora do Brasil. Na ocasião, o trabalho durou somente um semestre e a saída se deu após divergências com a diretoria do clube, que queria influenciar na escalação de alguns atletas.
Tite deve aguardar a abertura da janela de transferências para definir o seu futuro, que é discutido com frequência com o seu empresário Gilmar Veloz. Recentemente, o treinador recusou retornar ao Corinthians, pelo desejo, principalmente da esposa, em permanecer fora do Brasil, além do sonho de dirigir uma equipe no Velho Continente.
Além do interesse do Al Hilal e de uma equipe de médio para pequeno porte na Europa, o treinador também teria uma proposta do futebol japonês. Essa seria a que menos agrada o profissional.