A Football Association (FA) informou, nesta terça-feira (16), a saída do técnico da seleção da Inglaterra, Gareth Southgate. A decisão foi tomada por conta do comandante após o vice-campeonato da equipe na Eurocopa de 2024, diante da Espanha.
- Como um cidadão inglês orgulhoso, foi uma honra jogar e treinar a seleção. Significou tudo para mim, e eu entreguei tudo que podia. Mas é hora de mudança, é momento de um novo capítulo. Estou deixando meu cargo - afirmou Gareth.
Southgate chegou ao English Team em 2016, justamente após uma edição da Euro. Apesar de entregar resultados melhores do que treinadores anteriores, não conseguiu fazer com que uma geração estrelada, com nomes como Bellingham e Harry Kane, jogasse um futebol vistoso.
Além do vice diante da Fúria no domingo (14), também já tinha perdido a final da Eurocopa em 2021 para a Itália. Em Copas do Mundo, alcançou a semifinal em 2018 e as quartas em 2022, caindo para Croácia e França, respectivamente.
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Em sua jornada à frente dos Três Leões, Gareth Southgate comandou o time em 102 ocasiões. Foram 64 vitórias, 20 empates e 18 derrotas. Os bons números não foram suficientes para apagar o jejum de títulos, e as críticas de torcedores falaram mais alto na hora da decisão.
A Inglaterra, portanto, segue sem conquistar um título há 58 anos. O último - e único - troféu de sua história foi a Copa do Mundo de 1966, jogando em casa e batendo a Alemanha na decisão.
Tendo ficado na corda bamba desde o fim do Mundial do Qatar, em dezembro de 2022, Southgate viu nomes serem ligados ao cargo. Thomas Tuchel e Ralf Rangnick são os mais possíveis de se concretizarem.
Jürgen Klopp, livre após deixar o Liverpool, é um sonho da FA, mas disse publicamente querer descanso após nove anos em Merseyside. Sarina Wiegman, campeã da Euro feminina e vice da Copa de 2023, tem prestígio com a entidade e também foi listada internamente, mas o passo ainda é visto com cautela.