Campeão do mundo com a França em julho, o atacante Olivier Giroud continuou sendo chamado pelo técnico Didier Deschamps para os jogos da equipe após o Mundial da Rússia. Em Rotterdam, na Holanda, onde a equipe faz amistoso pela Liga das Nações com a seleção anfitriã, o centroavante falou com o jornal 'Le Figaro' sobre a partida e também outros assuntos, como a homossexualidade no futebol.
- Quando vi o alemão Thomas Hitzlsperger voltar a jogar em 2014, foi muito emocionante. Foi nessa época que pensei que era impossível ser homossexual no futebol. Em um vestiário, há muita testosterona, quartos, duchas coletivas... É complicado, mas é assim. Eu entendo a dor e a dificuldade dos caras que assumem, é um teste real depois de anos. Eu sou ultra-tolerante com. Ainda há muito trabalho no mundo do futebol a respeito deste assunto, para dizer o mínimo. - disse Giroud.
Além de falar do alemão Thomas Hitzlsperger, que se assumiu homossexual em 2014, o francês comentou também sobre outros temas como os momentos mais importantes de sua vida até aqui.
- Há muitos. O nascimento dos meus três filhos (ele tem uma menina, de 5 anos, e dois meninos, de 2 e 1 ano) acima de tudo. E, claro, nunca esquecerei deste 15 de julho de 2018 e da nossa vitória em Moscou. No meu leito de morte, esses são os momentos que voltarão para a minha mente. - finalizou o atacante.