Depois de dez temporadas, o uruguaio Diego Godín comunicou que vai deixar o Atlético de Madrid. Jogador estrangeiro que mais disputou partidas com a camisa do clube, o zagueiro ressaltou que não chegou a um acordo de renovação com os Colchoneros. Um dos maiores jogadores da história do clube, Godín se despediu em coletiva, nesta segunda-feira, com a presença de companheiros de clube, como Griezmann e o treinador Diego Simeone, que não seguraram as lágrimas, assim como o uruguaio.
A DESPEDIDA
- Agradeço a imprensa, aos meus companheiros, ao corpo técnico, ao presidente, aos meus pais.. São meus últimos dias no Atlético, tenho que comunicar isso, pelo carinho que tenho por este clube, essa camisa. Isso não é um clube, é uma família, uma forma de viver, minha casa e é complicado me despedir. Nunca imaginei que esse momento chegaria e não estou preparado
FALTOU ACORDO
- Conversamos, mas não chegamos a um acordo. Acabou um ciclo, um etapa e estou orgulhoso de fazer parte da história do clube e de formar parte desta entidade, desde o minuto em que cheguei até agora
CABEÇA ERGUIDA
- Sinto dor em me despedir, mas saio de cabeça erguida, porque me entreguei de corpo e alma. Vou com orgulho e tranquilidade. Sou mais um torcedor.
SOBRE RECUSAR PROPOSTA DO MANCHESTER UNITED
- Decidi ficar e não me arrependo, se não, não teria tantos momentos bonitos aqui este ano. O primeiro é o clube, a equipe, os companheiros. Tentei permanecer, mas não chegamos a um acordo
IDOLATRIA
- O Atlético é muito grande, são milhares de torcedores, na rua, no treinamento, no estádio.. Eles fizeram eu sentir carinho. Desde que era pequeno sonhava em jogar futebol, mas não tem nada mais lindo do que entrar em um estádio e cantarem seu nome. Isso não se conquista facilmente, a torcida gosta de você e te respeita. Isso é maravilhoso