O PSG conquistou o seu sétimo francês em grande estilo. Com uma atuação impecável, a equipe goleou o rival Monaco por 7 a 1, com show de Di María, Cavani & cia. O título coroa a excelente temporada na Ligue 1, torneio no qual os parisienses não deram a menor chance aos adversários. Por ironia do destino, um alemão - Draxler - fez o sétimo gol do campeão.
Com os sete gols, o PSG ultrapassa a marca centenária de bolas na rede dos rivais. São 103 marcados e 23 sofridos, o que lhe garante ainda a melhor defesa.
O triunfo deixa o PSG com 87 pontos, contra 70 do Monaco, faltando cinco rodadas para o fim da competição. Para a equipe do Principado, resta a luta para garantir a segunda colocação, que garante um lugar direto na Liga dos Campeões. Lyon e Olympique de Marselha somam 66.
Em nenhum momento a torcida que lotou o Parque dos Príncipes sentiu que o título escaparia deste domingo. Em 12 minutos, o PSG matou a partida, mas demorou 15 para abrir o placar. E quando o fez, mostrou que o jogo coletivo sobressaía em campo, apesar dos desfalques de Neymar, Mbappé e Kimpembe.
Cavani fazia muito bem o pivô. Em linda jogada, o uruguaio deixou de calcanhar para Daniel Alves cruzar na medida para Lo Celso abrir o placar. O Monaco estava atordoado e a porteira logo se abriu. Aos 17, Berchiche cruzou na medida para o camisa 9 acertar cabeçada no contrapé de Subasic.
O Monaco não conseguia trocar passes e via o PSG ter o domínio absoluto dos espaços, dando show diante de uma defesa completamente perdida. Em assistência magistral, Cavani, mesmo de costas, achou Di María livre. O argentino avançou sozinho e tocou por cobertura para fazer um golaço.
Como diz a música, o show tem que continuar. Azar do Monaco, que pareceu não estar em campo. Em grande jogada pela esquerda, Pastore cruzou de trivela e Lo Celso fez o quarto. Rony Lopes ainda descontou no fim da etapa inicial, em lance isolado do time visitante no ataque.
Na segunda etapa, o PSG manteve o ímpeto ofensivo. Em jogada argentina, Pastore rolou e Di María fez o quinto. A partir daí, o técnico Unai Emery decidiu poupar alguns jogadores e deixá-los receberem os aplausos da torcida. Assim foi com Rabiot e Di María. O show, contudo, não estava finalizado. Tinha o bis.
Por ironia do destino, o sexto saiu após gol contra de Falcao García, artilheiro do Monaco. No fim, Draxler fez o dele, decretando o massacre no Parque dos Príncipes.