Ídolo do Racing afirma: ‘Vi Di Stéfano, Pelé, Maradona e Cruyff, mas o melhor é o Lionel Messi’

Em entrevista ao jornal 'Clarín", Humberto 'Bocha' Maschio, um dos grandes jogadores da história do futebol argentino, admitiu que, para ele, Messi é o melhor da história

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Lance!
Buenos Aires (ARG)
Dia 31/07/2020
16:39
Atualizado em 31/07/2020
20:05
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Em entrevista ao diário argentino 'Clarín", Humberto 'Bocha' Maschio, um dos grandes jogadores da história do futebol argentino e ídolo do Racing, de Avellaneda, opinou sobre quem foi o maior atleta de todos os tempos da modalidade. Aos 87 anos, ele destacou que acompanhou muitos craques, porém, para ele, o maior chama-se: Lionel Messi. 

- Vi Di Stéfano, Pelé, Maradona, Cruyff... Todo mundo. Mas o melhor é o Messi. Eu enfrentei alguns deles e, repito, o melhor é o Leo - admitiu, em entrevista ao jornal Clarín, e em seguida completou. 

- Di Stéfano, Pelé, Maradona e Cruyff, embora um pouco menos, eram gênios, jogadores enormes, cada um no seu tempo, mas a velocidade naquele momento era diferente. Porém, analise os objetivos de Messi. Ele chuta sob as pernas dos rivais com o goleiro coberto, o que o torna ainda maior - explicou

Para ele, a velocidade de Messi é um fator decisivo em sua escolha, além da objetividade do craque argentino. Ele ainda ressaltou que a velocidade do jogo na época dos gênios citados era diferente. Além disso, Bocha disse que Lionel consegue grudar a bola no pé com facilidade e por essa razão o escolheu como o melhor. 

- Leo não está correndo muito na quadra, mas quando o faz, tem a grande virtude de ter a bola grudada no pé. Vi jogadores com uma velocidade incrível, mas quando eles tinham a bola diminuíram a velocidade, em vez disso, esse garoto faz isso de uma maneira fantástica - concluiu

Humberto Dionisio Maschio se destacou no Racing Club de Avellaneda nos anos 60. Pelo clube, conquistou o Campeonato Argentino de Primeira Divisão em 1966, a Copa Libertadores da América e a Copa Intercontinental em 1967.  Já com a seleção argentina, venceu a Copa América em 1957.

Após sua aposentadoria como atleta, ele foi treinador, e garantiu o título das Copas Interamericanas e Libertadoras de 1973 , no Independiente ,de Avellaneda. Com a camisa do Racing foram 44 gols em 139 jogos, onde tornou-se ídolo do clube. 

Foto: AFP
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