Igor, da Fiorentina: ‘Sempre quero jogar, mas precisamos ter segurança’
Igor Júlio mostra preocupação com possível precipitação do Campeonato Italiano. Brasileiro continua treinando de casa, mas deverá encontrar com o grupo no dia 18 de maio
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Com a volta do futebol sendo discutida no mundo todo, a Itália, um dos países mais atingidos pela epidemia do novo coronavírus, já tem alguns clubes com o retorno sendo feito. Na Fiorentina, do zagueiro Igor Júlio, os treinos estão previamente marcados para o dia 18 de maio. O defensor alerta, porém, para uma possível precipitação na volta do futebol italiano.
- Não só nós jogadores, mas toda a população da Itália com certeza está louca pra sair de casa, ir pro trabalho, mas pode haver uma precipitação se for feita de forma rápida. Não há uma cura ainda, o mundo não está livre ainda dessa doença, então acho um pouco arriscado - disse o jogador, que completou explicando como a Fiorentina tem feito:
- Podemos ir no clube treinar, mas é individual. A maioria tem esses materiais em casa, então não há a necessidade de ir ao clube treinar. Você vai com sua roupa própria, o campo está aberto, e você volta pra casa. Temos essa opção. Mas estamos em casa. Mas com o time todo será a partir do dia 18 - disse.
Igor Júlio foi um dos poucos brasileiros que não retornaram ao país. O defensor ficou em sua casa e tem mantido a rotina de treinos passada pelo clube. Há mais de 45 dias de quarentena, Igor garante que optaria por não retornar o campeonato enquanto medidas de segurança não forem mais efetivas.
- Como atleta, eu sempre quero jogar e fazer o que eu amo, o que sei fazer. Mas, pela situação em que a gente se encontra, pela quantidade de casos que tivemos, quantidade de mortes, na minha opinião não deveríamos voltar. Essa temporada não deveria voltar. Se quando for decretado que tiver de voltar, a gente já puder ter mais segurança, uma queda grande de casos, alguma cura, por exemplo, aí tudo bem. Se for para voltar agora, nesse momento, eu optaria por não voltar. Não é porque somos jogadores que estamos imunes ao vírus. Não, ele pega todo mundo. Vamos ter contato com muitas pessoas e sempre correndo algum risco - concluiu.
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