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Jogador confessa que assassinou o próprio filho: ‘Não o queria’

Cevher Toktas, de 32 anos, admitiu o homicídio do próprio filho, de cinco anos, que estava internado com suspeita de coronavírus, em um hospital em Bursa, na Turquia

Cevher Toktas
imagem cameraCevher Toktas atua nas divisões inferiores da Turquia (Foto: Reprodução)
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Lance!
Bursa (TUR)
Dia 12/05/2020
18:30
Atualizado em 12/05/2020
19:15

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Um caso de assassinato chocou toda a Turquia. Cevher Toktas, um zagueiro de 32 anos que atua no Bursa Yildirim, das divisões semiprofissionais do país, se entregou à polícia e admitiu, nesta terça-feira, que assassinou o próprio filho, de cinco anos, em um hospital. 

No dia 23 de abril, Cevher levou o filho, Kasim, para o hospital. O menino apresentava febre e problemas respiratórios e, por isto, foi internado e isolado em um hospital com suspeita de coronavírus. O garoto morreu poucas horas depois de ter dado entrada no estabelecimento e o COVID-19 foi apontado como a causa da tragédia. 

Contudo, neste mês, Cevher contou a verdade do caso. Quando a sala que Kasim estava internado ficou vazia, o jogador o sufocou até a morte, como o próprio afirmou em documento divulgado pelo jornal "Daily Sabah".

- Coloquei uma almofada na cabeça do meu filho, que estava deitado de costas. Pressionei por 15 minutos sem parar. O meu filho resistiu durante algum tempo. Quando parou de se mexer, levantei a almofada. Então, chamei os médicos para que não suspeitassem de nada - admitiu.

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Como o menino estava internado com suspeita de COVID-19, o vírus foi apontado, de primeira, como a causa da morte de Kasim. Como não houve autópsia, Cevher saiu do hospital sem levantar nenhum tipo de suspeita.

O próprio jogador, contudo, admitiu o crime que fez. Cevher se apresentou à polícia de Bursa, foi detido e responderá nas próximas semanas por prisão perpétua. Ao ser perguntado pelo motivo de ter assassinado o próprio filho, o futebolista afirmou que não possui nenhum tipo de distúrbio.

- Eu nunca amei o meu filho mais novo, desde o nascimento. Não sei porquê. A única razão pela qual o matei foi porque não o queria. Eu não tenho nenhum problema mental - afirmou.

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