Sem clube desde o fim do ano passado, quando foi demitido do Benfica, o técnico Jorge Jesus falou sobre seu futuro e estipulou uma data para voltar a trabalhar. Nesta terça-feira, em evento na Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), o ex-comandante do Flamengo afirmou que nos próximos meses deverá estar uma nova equipe.
- Liga portuguesa? De momento, não. Com certeza vou voltar a Portugal, mas a próxima tarefa será fora. Brasil? Não sei. As minhas propostas de trabalho, desde que saí do Benfica, foram pensadas e rejeitadas. Só quero começar a pensar nisso a partir de maio, junho. Hoje, felizmente, posso escolher - disse o Mister, que foi alvo do Atlético-MG no início deste ano.
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Questionado sobre a possibilidade de assumir o comando de uma seleção, Jorge Jesus afirmou que não fecha as portas, mas frisou que sua prioridade é o trabalho em clubes. O treinador também comentou sobre a seleção portuguesa, que joga na quinta pela repescagem das Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo de 2022.
- Neste momento vou continuar a trabalhar em clubes. No futuro, talvez isso possa acontecer (treinar uma seleção), mas poucas seleções têm a possibilidade de eu querer trabalhar nelas - disse JJ, que completou:
- Vamos ter um setor um pouco fragilizado, sem os dois supostos melhores zagueiros de momento de Portugal (Rúben Dias e Pepe), mas o Fernando Santos (técnico da seleção) tem muito conhecimento dos seus jogadores, muita capacidade e com certeza que vai ter os seus jogadores à altura.
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Jorge Jesus também comentou sobre a onda de treinadores portugueses espalhados pelo mundo, algo que também é refletido no Brasil. Atualmente, Abel Ferreira (Palmeiras), Paulo Sousa (Flamengo) e Vítor Pereira (Corinthians), além de Luís Castro (prestes a assumir o Botafogo), são os lusitanos na Série A do Campeonato Brasileiro.
- Os nossos treinadores são muito procurados fora de Portugal e talvez é difícil fazerem tantos jogos como eu fiz. O reconhecimento da qualidade do treinador português não aconteceu só no Brasil, mas um pouco por todo o mundo. É verdade que no Brasil fui o primeiro português a ter destaque. Agora temos três ou quatro e isso me deixa orgulhoso, porque acho que é um mercado bom para o treinador português - finalizou.