A derrota do PSG para o Monaco no último domingo realçou o racha que existe no elenco e a ausência de uma liderança no vestiário, segundo a "RMC Sport". Desde a eliminação da equipe diante do Real Madrid na Champions League, as tensões estão mais presentes no dia a dia.
De acordo com um membro da delegação parisiense, há dois grupos dentro do plantel: o dos sul-americanos, que se comunicam em português ou espanhol, e o dos atletas que conversam em francês. O jornal cita um exemplo para evidenciar os clãs existentes.
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Quando Neymar sofre uma falta dentro de campo, quatro ou cinco atletas cercam o árbitro do jogo. No entanto, quando uma infração mais forte é cometida sobre o lateral-direito Hakimi, as cenas vistas com o camisa 10 não se repetem.
O atleta marroquino é mais próximo, por questões linguísticas, a Kylian Mbappé. E a saída do camisa sete pode afetar o ala destro, uma vez que sua relação com os sul-americanas é mais recente. Hakimi parece incomodado com as atitudes dos colegas e seu caso é uma mostra de um vestiário enfraquecido.
Além de enfraquecido, o jornal francês reforça a falta de liderança no elenco. Após a derrota de 3 a 0 para o Monaco, os jogadores permaneceram calados no balneário. Não há ninguém que consiga mobilizar o plantel e tornar a situação menos caótica.