O centroavante espanhol Joselu, anunciado na última segunda-feira pelo Real Madrid, foi apresentado oficialmente nas instalações de Valdebebas na manhã desta terça. O jogador passou pelos exames médicos iniciais e concedeu coletiva aos meios de comunicação locais. Na entrevista, brincou com sua família ao dizer que era o dia mais especial de sua vida e se mostrou muito feliz com o retorno.
- Peço perdão à minha esposa e aos meus filhos, mas este é talvez o dia mais especial da minha vida. Quando alguém sai daqui, sempre sonha em voltar. Este dia chegou para mim e estou muito orgulhoso. Sou madridista desde criança e quando a chance de vir aparece, você tem que valorizar. Há valores que só existem aqui dentro. A primeira ligação aconteceu há alguns dias e não contei nada aos meus filhos, porque nunca se sabe o que pode acontecer. Eles não acreditam até agora - afirmou o atleta.
A chegada de Joselu é a segunda destinada ao setor ofensivo, já que Brahim Díaz voltou de empréstimo junto ao Milan. O Real Madrid tem se movimentado por contratações de atacantes, já que perdeu Benzema para o futebol árabe, além de Asensio, Hazard e Mariano Díaz, que encerraram seus contratos e ainda resolvem o futuro. Porém, Joselu vestirá a número 14 e não a vaga camisa 9 de Benzema, afirmando que não chegou no clube para substituir o francês.
- Qualquer número é especial. Nunca escondi o madridista que sou e poder ter número no melhor clube do mundo já é motivo de orgulho. Qualquer um faria o impossível para vestir a 9 do Real, mas para mim isso é secundário. Poder ter um número entre os 25 melhores do mundo é incrível. Todos sabemos o nível de Benzema, mas não estou aqui para substituir ninguém. Vim construir meu nome e fazer o que o treinador me pedir - disse o centroavante.
Joselu começou nas categorias de base do Celta de Vigo, mas logo migrou para Valdebebas para defender o Real Madrid Castilla. Com poucas oportunidades, rodou a Europa, jogando no futebol alemão e na Inglaterra antes de retornar à Espanha. Na última temporada, fez grandes atuações com o Espanyol, marcando 16 gols em 34 jogos na La Liga, mas não conseguiu evitar o rebaixamento dos Periquitos e fechou por empréstimo de uma temporada com o Real, com opção de compra ao fim do vínculo. O bom desempenho o levou a uma convocação para a Espanha, onde fez parte do elenco campeão da Nations League, marcando inclusive o gol da vitória sobre a Itália na semifinal.