Suspenso da presidência da Fifa até o início de janeiro, Joseph Blatter contou que esteve próximo da morte. Em entrevista ao jornal catalão "Mundo Deportivo", o suíço conta como está encarando problemas recentes de saúde e o período afastado da entidade máxima do futebol internacional.
- Estive perto da morte. Se não fosse atendido num hospital de qualidade em Zurique, não estaria aqui agora. Sofri um ataque de estresse agudo durante uma conferência e me levaram ao CTI (Centro de Tratamento e Terapia Intensiva). Não dá para imaginar o que está passando comigo e com minha família - desabafou Blatter.
Blatter afirmou que o episódio o fez repensar algumas situações e prometeu contá-las num livro autobiográfico. Sobre a Fifa, o suíço acredita que desde quando chegou à entidade, em 1981, o futebol passou a ganhar projeção mundial com a ajuda da publicidade e da televisão.
Ainda sobre o esporte, Blatter diz que está preocupado com o avanço do terrorismo na Europa. Ele acredita que o futebol precisa se unir contra os extremistas.
O dirigente foi afastado do cargo mais alto da Fifa em outubro graças a um pagamento irregular ao presidente da Uefa, Michel Platini, também punido pelo Comitê de Ética da federação internacional pelo mesmo período.
Blatter ficará no comando da Fifa até o dia 26 de fevereiro, data de eleições na entidade.